dei sempre tudo o que tinha em honra desse ideais tão loucamente apaixonantes, e agora? o resto desse trapo velho que era um coração fraco, um tanto ou quanto adoentado, que gemia frases tuas, com uma eloquência digna de romances pré-históricos, esse trapo está ainda mais gasto, a rasgar o limite do real, entre o sem-abrigo e o esquizofrénico, sem nunca saber em que lugar estar. era como se todos aqueles pequenos refúgios, de lama e sangue, fossem o seu lugar de eleição, ao mesmo tempo que eram a sua sina, a sua perdição, o seu labirinto de caminhos ainda por definir. sim, como vagabundo, meu vagabundo, perdido em ruas certas por se sentir tão errado, porque aquilo que tatuou na pele nunca ficou tatuado no ser, porque cortar o peito não é o mesmo que decorar a epiderme. bom dia - por hoje, era tudo o que não queria.

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