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A mostrar mensagens de setembro, 2013
Talvez eu esteja eternamente destinada a esta solidão amorosa à qual fui moldada. Cansada fiquei facilmente de me tentar encaixar onde não pertenço e de amar aquilo que não era meu para amar. Quando ele me abraça com força e me sorri com saudade eu sei que o amo e que este é o meu lugar. O meu lugar é um amor assim, onde não dói ir embora e é divertido poder ficar. Fomos feitos de matérias diferentes, rascados de memórias que o outro desconhece por completo. Talvez a minha maior duvida não seja o amor mas sim a minha necessidade dele ou a minha capacidade de gostar de amar. Amor nunca foi nada para mim, mesmo quando o amei com tudo o que havia para dar, eu continuei com tanto para mim, tanto que não era amor, tanto que era maldade e luxurias minhas. Porque o seu sorriso diz me sempre que está cheio de tudo, até de mim, das minhas pequenas maldades e ate quando se chateia eu sei que é por amor. E eu olho-o e sorriu e fazemos amor como se fosse lua de mel outra vez, mas eu sinto-me tão v

à fful

" A Praxe é ingrata, ponto assente. Não há pastilhas que atem de novo as minhas cordas vocais. Não há água que reponha o que camisa absorveu ao longo de um dia. Não há gelo que acalme a dor nas plantas dos pés, que aguentaram o peso, de sol nascer a sol pôr. Não há alimento que encha o estômago, negligenciado a troco de mais um jogo. Não há Santa Paciência que beatifique as barbaridades que oiço, mesmo nas perguntas mais simples. Não há almofada que passe mais tempo encostada à cara do que a minha própria capa. Fiz noitadas, preparei equipas, equipamentos, o traje, trajes, figurinos e adereços, músicas, gritos, pinturas, a mente, o corpo. Dispendi sono, calorias, muitas calorias, voz, tempo, amigos, criatividade e imaginação, sola, mais calorias, saúde, dinheiro, interesses pessoais, férias. Mas há algo que paga tudo isto. Os primeiros sinais são simples. O sorriso cúmplice quando as flexões se tornam insuportáveis. A reposta soprada ao ouvido, ao colega recém-chegado. As gargan