Derrames de desapaixonada(os)

Desculpa se nestes dias empoeirados te consigo dizer tanto tanto, se não consigo calar estes lábios que ao passo que tanto te amam também te vão julgando cada vez mais, julgando-te mais efémero e incerto do que na noite anterior, porque as tuas noites mudam e caem enquanto as minhas crescem a um compasso desmedido de razão. E a tua efemeridade aumenta ao ritmo que vai minguando, inexplicavelmente por entre os meus dedos de descarada podridão, que constantemente te agarram e constantemente te perdem, escorregando suavemente onde nem sempre querem ficar.  

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