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A mostrar mensagens de agosto, 2012
Há dois anos que és a estrela mais bonita do céu. Mas soubesse tu a falta que me fazes com os pés na terra. Com muita suadade, minha avó. 
" I watch you rise.  I watch you fall.  While I am standing with my back against the wall.  Now it's your turn to finally learn.  You had the world,  You had your fling,  You wanted more than everything.  You got your wish,  You got your prize,  Now take it right between your thighs.  You grabbed for everything, my friend,  But don't you see that in the end  There will be nothing left of me"  You're just an appetite,  And if you stopped being greedy, you'd die.  You take everything, and I'm empty.   Marion Cotillard, Nine  
Talvez seja neste pedaço de papel que a resposta esteja, talvez seja aquilo que eu preciso que está em falta, talvez seja aquilo que te dou e que nunca recebo, aquilo que não tenho entre as mãos e que me dói tanto no peito que não palpita e nos olhos que não choram. Espero que saibas que sou eu que aqui estou, que sou amor nos teus braços mas sou só eu fora deles. Um dia vais perder a lua a contar as estrelas, as tuas pequenas liberdades instantâneas, aquilo que te apetece contar no momento. Um dia vais chegar a casa, àquela que achavas ser minha e tua e eu não vou mais estar à tua espera, eu não vou mais ser a tua lua que nunca foi tua prioridade. E um dia dodô, um dia eu vou ser o céu inteiro de alguém.

Corações Comunistas

Mãe, eu quero ficar sozinho… Mãe, não quero pensar mais… Mãe, eu quero morrer mãe. Eu quero desnascer, ir-me embora, sem ter que me ir embora. Mãe, por favor, tudo menos a casa em vez de mim, outro maldito que não sou senão este tempo que decorre entre fugir de me encontrar e de me encontrar fugindo, de quê mãe? Diz, são coisas que se me perguntem? Não pode haver razão para tanto sofrimento. E se inventássemos o mar de volta, e se inventássemos partir, para regressar. Partir e aí nessa viajem ressuscitar da morte às arrecuas que me deste. Partida para ganhar, partida de acordar, abrir os olhos, numa ânsia colectiva de tudo fecundar, terra, mar, mãe… Lembrar como o mar nos ensinava a sonhar alto, lembrar nota a nota o canto das sereias, lembrar o depois do adeus, e o frágil e ingénuo cravo da Rua do Arsenal, lembrar cada lágrima, cada abraço, cada morte, cada traição, partir aqui com a ciência toda do passado, partir, aqui, para ficar… (…) Pela vaga de fundo se sumiu o futuro his...