a vida é tão efémera bebé. deixa-me ir, deixa que esse mar de cerveja me engula a alma, deixa-me cair nessa minha raiva dos outros. deixa-me amar-te assim, neste nosso desalento mentiroso. deixa-me contar-te a verdade. deixa que as minhas mentiras me comam viva. deixa a culpa no correio, deixa-me morrer de overdose. deixa-me morrer de irresponsabilidade. deixa-me só. deixa-me morta no tapete da sala de estar. deixa-me nua e pálida, exangue e fria. deixa-me ficar pousada em frente a televisão ligada, deixa que a realidade das noticias me roube o que essa tua morte não me tirou.

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