Lucky 13?
É verdade que grande parte das nossas vidas não podem ser contadas pelos anos, e espero que - num futuro não muito próximo - um ano da minha vida não seja tão forte como foram todos eles até agora.
2013 foi para mim - especialmente para mim - o ano depois do fim do mundo. Um ano que ficou marcado por reviravoltas, mágoas e grandes perdas.
Fica também neste ano que termina tão tarde, as minhas ultimas memórias do primeiro e talvez maior amor da minha vida. Fica a mágoa e a saudades que as lembranças me trazem e a vontade de voltar atrás, de um último passeio ao longo da praia, uma última corrida, um ultimo trambolhão das escadas. Só mais um dia pediria eu a quem mo pudesse dar, mais uma hora apenas, uma última despedida.
Este ano trouxe-me também surpresas, e amigos que nunca acabam para uma vida inteira de loucura. Deu-me uma família nossa, de capa traçada e negro aos ombros, encontrei amigos que ficarão para uma eternidade intemporal. Deu-me certezas e muitas surpresas agradáveis de que a vida que escolhi para mim nos próximos 4 anos será aquela da qual não quero ir embora nunca.
Foi ano de paracetamol e mumford and sons, ano de tri.
O verão trouxe-me coisas deliciosas, como a pi e a bu, como um amor dourado para o resto da minha vida.
E trouxe-me um caso desesperado, um bebé gato que há de ser o meu bebé para o resto da vida.
Novos começos? O tempo dirá.
Obrigada pelos últimos meses, não por tudo aquilo que me fizeste perder mas por tudo aquilo que me forçaste a ganhar.
Fiquei com muito para esquecer mas com bem mais para lembrar.
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